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terça-feira, 12 de março de 2013

Conversas difíceis

Estava à espera do dia em que ele me perguntasse como é que o bebé entrou na minha barriga. Para essas perguntas eu estou preparada. Mas não foram essas que chegaram...

Ontem, um João angustiado, chegou ao pé de mim e, do nada, começou a perguntar quando é que ia morrer. Se era quando fosse muito velhinho como os avós do pai. Perguntei-lhe porquê; disse-me que tinha medo, que não queria ser velhinho nem morrer.Tentei explicar-lhe a "lei da vida", do nasce, cresce, envelhece e morre, simplificando ao máximo. Mas ele insistia na mesma tecla, que não queria morrer. Eu, já angustiada com a conversa e sem saber o que lhe dizer e como lhe explicar uma coisa que para mim é tão complexa, já estava de lágrimas nos olhos. Dei-lhe um abraço e um beijinho e disse-lhe para não se preocupar e para não pensar mais nisso...

Hoje falei com a educadora e com a auxiliar para saber se ele na escolinha também mostra algum medo ou se fala nisso - até agora não deram por nada e não se aperceberam de conversas sobre a morte entre os miúdos.

Como é que se explica a morte a uma criança que ainda não tem 5 anos? A uma criança que, felizmente, ainda não passou pela perda e pelo luto de ninguém? E de onde é que ele foi tirar esta conversa? Como é que ele tem medo da morte se não sabe o que é? - digo eu...

segunda-feira, 11 de março de 2013

Da gravidez

A menos de 3 meses de ter o Pedro nos braços, posso afirmar que tenho vivido esta gravidez com uma traquilidade que nunca julguei possível. Andei nervosa e ansiosa até fazer a ecografia do primeiro trimestre e assim continuei, mas em modo qb, até começar a senti-lo mexer todos os dias. Acho foi por aí, pelas 19 ou 20 semanas, que comecei a respirar mais fundo.

Não considero a gravidez o estado de graça que muitas mães referem. Detestei a gravidez do João e a da Rita também não me traz recordações muito boas. Não gostei nadinha dos repousos forçados, dos sustos e da barriga crescente no último trimestre. Só me lembrava do mau estar, da azia, do vomitanço, da engorda, da cara desfigurada - da Rita, então, parecia uma lua cheia - das noites mal dormidas, da ansiedade para saber se estavam bem e de querer que o 8º mês voasse que eu não aguentava mais.

Não sei se foi pelas circunstâncias em que o Pedro "chegou", se foi pelos dois bebés que perdi antes dele, ou se é por achar que, possivelmente, esta será a última gravidez que vou viver, já não tenho a visão negra do "estado de graça" que tive das outras vezes. Não me importo com o mau estar - que não é assim tanto -, não me importo com as noites mal dormidas porque ele se lembrou que às 4h da madrugada é uma boa hora para começar a dançar cá dentro. Ainda esta noite me fez isso e, em vez de me lamuriar, ri-me. Ri-me mesmo, com vontade. Não vivo em ansiedade com os dias que antecedem as consultas, não conto os dias que faltam para a próxima, e penso que última, ecografia "a sério" - que ainda nem marquei, ups!. Já me passou a fase em que andava preocupada com a possibilidade de vir a ter pouco líquido amniótico outra vez e ficar confinada ao repouso.

A única coisa que quero é desfrutar. É mesmo isso: desfrutar deste bebé, desta modesta barriguita e do imenso amor que sinto cá dentro. Todos os dias. Ando sempre com os olhos rasos de lágrimas - sou uma chorona... - por tudo e por nada. Porque me sinto grata por poder, agora, apreciar as coisas boas que desvalorizei nas gravidezes anteriores.

sábado, 9 de março de 2013

Apetites

Parece que chegaram para ficar os lanchinhos nocturnos. Não tem falhado muito... todas as noites, por voltas das 4h30 da madrugada, acordo com o Pedro aos pontapés e o estômago aos roncos. Terei chegado à fase da engorda?...

E quando...

... eles espirram com  boca cheia de comida?

Um mimo!...

quarta-feira, 6 de março de 2013

E quando...

... nada parece funcionar?

O João anda numa fase péssima. Ou então sou eu que não sei mesmo lidar com isto das birras. Tem dias maravilhosos. E depois tem outros em que, do nada e por coisas de nada, descompensa. Fica completamente descontrolado - mas descontrolado mesmo! - e nada o faz parar e acalmar. Tentar conversar não resulta. Uma palmada não resulta. Gritar não resulta. Deixá-lo espernear até se cansar não resulta. Pô-lo no quarto não resulta. Os castigos não resultam. Leva-me ao desespero porque não sei mesmo o que fazer para que ele se acalme.

Num dia foi porque queria pão antes do almoço e eu não lhe dei. Hoje foi porque embirrou que queria levar bolachas para lanchar na escolinha - porque é o que um dos colegas dele leva para lanchar - e eu disse que não - ele lancha sempre iogurte e pão. Basicamente, é o "não" e o ser contrariado que desencadeiam estes ataques. Hoje, a caminho do infantário, tive que parar o carro duas vezes para ver se ele se acalmava e tive que lhe dar uma palmada... foi o caminho todo a gritar, a contorcer-se, a chorar e a dar pontapés nas costas do meu banco. E, seja porque motivo for, vai sempre a chorar e a gritar o que quer na altura - hoje era o "mas eu quero levar bolachas para lanchar na escola". Isto repetido até ao infinito. E a minha paciência, com muita pena minha, não é infinita...

Sinto-me frustrada e fico triste com isto. Não sei mesmo, de todo, o que possa fazer mais.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Dele

Ontem saiu-se com esta pérola:

- Hoje está um dia mesmo bom para eu ir apanhar ondas com a minha prancha! Podemos ir à praia?

:)

sábado, 2 de março de 2013

Consulta e chocolate

Ontem tive consulta de saúde materna no centro de saúde. O peso está óptimo, estou com 68 kg, aumentei apenas 3 kg desde o início da gravidez (yessssssssssss!) e a ver se não deixo a coisa descontrolar-se no terceiro trimestre. Da anemia já sabia que estava pior o que, a juntar-se à tensão baixa, explica as tonturas que tenho de vez em quando. De resto estava tudo bem e ouvimos o coração do Pedro. Volto lá daqui a 5 semanas.

Da parte da tarde, aproveitando a tarde fantástica que estava, fomos buscar o João um bocadinho mais cedo e fomos a Óbidos ao Festival do Chocolate. Ele ficou doido - mais a atirar para o histérico - de alegria. Correram, saltaram, brincaram e comeram uma sombrinha de chocolate cada um.

Ainda tivemos a feliz coincidência de encontrar a Rita, o Bruno, o Edu e os gémeos. Fiquei tão contente por, mesmo tendo sido por acaso, finalmente os ter conhecido ao vivo e a cores :) Os miúdos ficaram encantados com os bebés e a primeira pergunta do João foi: "mas, estes são bebés a sério?!" Em menos de nada já estavam todos como se conhecessem desde sempre - e nós também :)

Foi um dia cansativo, mas muito bem passado.