Lilypie Kids Birthday tickers
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domingo, 26 de julho de 2015

Ninho vazio

Esta última semana tem sido um desafio ao meu cordão umbilical.

Depois da festa no passado domingo, a Rita quis ir de férias com uns amigos, para longe, uma semana inteira. O João chorou que se desunhou porque ia ter saudades da mana e não queria que ela fosse. Para ele não sentir tanto a ausência da irmã, acabei por inscreve-lo às pressas num campo de férias que começou na segunda e acabou na sexta. Entre o campo, um amigo vir cá dormir e ele ir dormir a casa do amigo lá se passou uma semana. O Pedro também foi passar quatro manhas a casa da avó e eu aproveitei o tempo disponível para por a agenda em ordem e tratar de outros assuntos.

A ausência da Rita tem-me custado muito e a casa parece que está vazia, mas ao falar com ela ao telefone percebo que fez-lhe bem ganhar asas e que já não sobra muito da minha bebé. Está crescida e responsável.

Amanha já vamos buscá-la e espero que não queira ficar outra semana... :)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

5 anos!

Parabéns meu amor!
A minha bebé, o meu niquinho de gente, está um mulherzinha linda!
Amo-te muito filha! Muito, muito, muito...!

domingo, 5 de julho de 2015

Picar o ponto :)

Estamos todos bem! Tirámos uma semana de férias para repor energias e já estamos de volta.

Felizmente, tenho tido cada vez mais encomendas e cada vez gosto mais do meu trabalho. Sou uma sortuda por poder fazer uma coisa que gosto muito e ao mesmo tempo ser mãe a tempo inteiro, ainda que isso signifique que sejam muitas a noites em que me deito tarde a más horas.

No mês passado a Rita trouxe uma carrada de piolhos do jardim-de-infância e quando demos conta já os tínhamos todos menos o pai, que tem o cabelo sempre rapado. Aos rapazes bastou fazer um tratamento e rapar-lhes o cabelo. A mim foram precisos 3 tratamentos, litradas de vinagre e pintar o cabelo e eles lá sumiram - só de falar nisso já me estou a coçar toda. Fiquei com o cabelo todo estragado por causa dos cremes e do pente, mas pelo menos já não habitam bichezas nos meus lindos caracóis. À Rita acabei por ter que a levar a cortar o cabelo à rapazinho... nunca na minha vida pensei ver tantos piolhos juntos numa cabeça só e o cabelo dela, liso e fininho, também não ajudou muito. Só conseguimos dar conta do recado com o Parapio e depois de estarem mortos lá a levei a cortar o cabelo para lhos conseguir tirar...

O João passou para o segundo ano. Depois de um segundo período um bocadinho atribulado, a meio do terceiro lá desencalhou na leitura. Acabou o ano com Bom a língua portuguesa, o que me deixou muito aliviada. A matemática manteve o Muito Bom. O comportamento também melhorou significativamente, mas estava mesmo a precisar de férias! 

O Pedro está bem, já nos vai dando umas noites razoáveis, mas longe das noites tranquilas e longas dos irmãos. Foi à consulta de rotina com a pediatra e com a médica de família e, como mantém o tom alaranjado na pele, aparentemente por causa do caroteno da cenoura e da abóbora, apesar de eu ter reduzido a quantidade que coloco na sopa, acabaram por decidir que o melhor mesmo é retirar totalmente estes dois ingredientes da comida dele e aguardar cerca de dois meses para ver que a pele fica com o tom normal. Se isso não acontecer terá que fazer análises ao fígado (não vai ser nada, não vai ser nada, não vai ser nada...). Entretanto já passou um mês e meio e ele continua meio alaranjado. Vamos ver.

Eu tenho estado bem. Depois do meu "burnout" e com a ajuda do maridão e dos meus amigos - e um empurrão de um antidepressivo fraquinho - sinto-me eu outra vez. Ainda tenho inícios de ataques de pânico, mas com menor frequência e que tenho conseguido controlar. O sentimento de tristeza aparece em doses normais, como todos temos. Já não me sinto deprimida e sem rumo. Sinto-me com mais energia, embora quebre a meio do dia. Um dia de cada vez e a coisa vai lá.

Entretanto na terça-feira tenho consulta de otorrino (consulta da voz) de seguimento à cirurgia à tiróide. E em silêncio vou contando os dias que faltam para setembro, altura em que volto ao IPO para as análises, ecografia e consulta. A melhor prenda de anos que me podiam dar era saber que está tudo bem - e está, e está, e está!

Nos últimos dois meses tenho também andado a pensar em baptizar os miúdos. Não me considero uma pessoa religiosa, sou mais espiritual e acredito que tudo se complementa e que podemos tirar o melhor dos ensinamentos que nos chegam. Tive uma educação católica, fui à catequese - que detestava - e fiz tudo até ao crisma, altura em que comecei a questionar a instituição "igreja" e as pessoas que a representam. Adiante, sou uma pessoa que confia muito na intuição e numa bela noite senti que devia e queria baptizar as crianças para "oficializar" os padrinhos que escolhemos para eles. Gostava de os baptizar a todos no mesmo dia mas, como o João já tem 7 anos, vai ser difícil que o baptizem sem fazer dois anos de catequese. Ainda é um processo em andamento, mas que deve ser para concretizar. O George é ateu, mas percebeu e aceitou os meus argumentos, mas não se envolve no processo.

E é isto, passo meses sem cá meter os pés e depois sai um testamento :)

sexta-feira, 29 de maio de 2015

2 anos












2 anos do menino que veio virar as nossas vidas do avesso. Do menino que acabou com os sempres e os nuncas. Há amores que não nos cabem no peito... Parabéns texuguinho!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

7!

Há sete anos a minha vida mudou. Há sete anos a minha vida ficou virada de pernas para o ar. Há sete anos tive a oportunidade de me tornar uma pessoa melhor e agarrei essa oportunidade com unhas e dentes. Obrigada, filho. Há sete anos nasceu o João. Parabéns filhote!

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Estamos vivos!

Confesso que além da falta de tempo, também me tem faltado vontade para passar por aqui...

Estamos todos bem e isso é o mais importante!

Eu já fui à primeira revisão no IPO e as análises mostram que o tumor está em remissão. Em setembro volto para mais análises, ecografia e consulta.

Ainda apanhei entretanto um susto com uns nódulos nas mamas mas, com a ajuda da minha querida ginecologista conseguimos agilizar o processo da biópsia e afinal, eram "natas de soja", quistos com restos de leite e que na mamografia e eco mamária pareciam nódulos suspeitos.

Tivemos uns meses de inverno com os miúdos constantemente doentes - nada de grave, mas que mói - e andei um bocadinho desanimada, deprimida, mesmo. Com tanta pressão e ansiedade, voltei a ter ataques de pânico com direito a idas ao hospital, que já não tinha há anos... Entretanto também já estamos a tratar dessa questão para ver se pomos aqui a cabecinha da menina em ordem.

O João - que já faz 7 anos daqui a uma semana - está numa espécie de crise na escola, não gosta das aulas, acha tudo uma "seca", não vê utilidade nenhuma em aprender a ler e tem tido dificuldades na leitura - tem sido preguiçoso, mesmo. Também não gosta muito de matemática, mas tem facilidade e tem tido boas avaliações. Só gosta de Estudo do Meio, de brincar com os amigos e de jogar à bola no recreio. Não tem sido fácil lidar com este desinteresse dele pela aprendizagem e sinceramente já nem sei bem o que fazer. Hoje tenho reunião com a professora dele para saber a avaliação do segundo período, mas ele já me disse que a língua portuguesa teve "satisfaz quase não satisfaz".

A Rita está uma menina crescida, já não tem nada de bebé. Aliás, a única coisa de bebé só mesmo o facto de ainda não lhe ter conseguido fazer o desfralde nocturno, mas também não tenho pensado muito nisso. Vamos ver se no verão conseguimos, sem dramas. Está uma espertalhona, vivaça e sempre com a resposta na ponta de língua. É doce e charmosa. É chorona e birrenta e (muito) mentirosa - ou dada ao improviso. Está maravilhosamente no Jardim-de-infância.

O Pedro - quase a fazer dois anos! - teve um inverno mais complicado, as doenças deste ano foram as amigdalites, otites e estomatites aftosas. Está muito mexido e desenvolvido a nível motor, percebe tudo o que lhe dizemos -  até bem demais - mas falar que é bom, nada! Diz muito poucas palavras, só aponta para o que quer; diz "Benfica", "bola", "golo", "pai", "mamã" e pouco mais, pelo menos que eu consiga perceber. Não sei se derivado das minhas ausências forçadas por causa da cirurgia e do tratamento, está muito ligado ao pai. Está na fase das birras - e que birras!!! Põe-me doida, literalmente. Já se nota que é um menino autoritário e tem que ser tudo à maneira dele. As noites têm tido fases, mas continuam a não ser muito estáveis.
E tem sido isto... :) A ver se volto aqui em força, mas está difícil...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Verdade universal

Pergunta o João:
- Mãe, como é que apareceu o Universo?
Responde a Rita por mim:
- Eu sei!!!
- Ai sabes? Então diz lá como é que foi.
- Foi o pai que construiu!

domingo, 18 de janeiro de 2015

Estou tão f*

Contextualizando, o meu mais velho agora deu-lhe para ver o Cartoon Network (adora o Gumball, personagem que eu desconhecia até à semana passada) e claro que a do meio também gosta de ver. Ambos sabem que eu não gosto que eles vejam o dito canal (sim, sou velha do Restelo e acho que é parvoíce e violência a mais para cabecinhas tão pequeninas).

Estavam eles a ver o CN e eu a ver que eles estavam a ver o CN e diz-me a Rita, sem eu ter perguntado nada:
- Mãe, isto não é o "cartón netvort". Não é, a sério! Vá, agora sai daqui.

Se isto é assim com quatro anos, nem quero imaginar a adolescência desta miúda. M-e-d-o!

domingo, 11 de janeiro de 2015

Nós por cá

Voltei para casa dia 24 e não tem sido fácil manter aqui o estaminé actualizado. Ao final da tarde do dia de Natal o João começou com febre e, desde então, tem sido um corrupio de idas às urgências e à pediatra. Da febre do João - sem outros sintomas - passámos para o Pedro com ranho, tosse e febre também. Como aparentemente estavam os dois melhores, ainda arriscámos uma ida ao Porto, onde iríamos passar três dias, no dia 28, mas fomos e voltámos no mesmo dia. Dei entrada nas urgências com o Pedro com uma tosse estridulosa, fez adrenalina e aerossóis e veio para casa com indicação para fazer uma medicação que me pareceu estranha - ou desadequada, mesmo. Não sou médica, mas achei que não foi bem observado e diagnosticado e no dia seguinte levei-o a uma consulta de urgência com a pediatra deles. Além da tosse estava já com uma otite bilateral e a medicação foi toda alterada. Entretanto, foi o pai às urgências com uma bela amigdalite. Oito dias depois do Pedro ter começado a fazer o Clamoxyl fez um pico de febre de 40º. Além disso continuava com muita tosse e muito ranhoso. Voei com ele outra vez para as urgências (para ser visto pela pediatra deles outra vez). A otite já estava curada, mas estava também ele com uma amigdalite - mais dez dias de antibiótico, desta vez o Clavamox. Conversa puxa conversa, a médica perguntou-me se me estava a sentir bem e vai de me examinar também. Mais uma amigdalite, que eu também sou gente. Parece uma piada, mas não é. No dia seguinte, o João acordou queixoso e, quando olhei para ele, estava com os gânglios do pescoço do tamanho de bolas de golf. Por acaso tinha marcada uma consulta na pediatra para a tarde (que marquei porque achava que o Pedro não estava melhor, mas como fez o febrão, acabei por ir ter com ela de véspera). Já sabia que com os gânglios assim lhe fariam análises e, assim sendo, agarrei nele e fomos para as urgências do hospital distrital. Fizeram-lhe as ditas análises e foi, mais uma vez, mal avaliado, sendo que, inclusivamente, me disseram que podia ir à escola sem problema nenhum que devia ser só uma virose. Eu olhava para ele e só de ver os gânglios assim e de lhe sentir o mau hálito só pensava na mononucleose que ele teve há três anos. Mas, como lhe tinham feito as análises, confiei. Mas só parcialmente e claro que não foi à escola. Ao final da tarde fui com ele e com as análises à pediatra. Ora, as análises já tinham indicadores hepáticos alterados e, além dos gânglios do pescoço, também já tinha os dos sovacos e das virilhas salientes e o fígado palpável. Mononucleose. Outra vez. Não pode ir à escola até dia 15, dia em que irá repetir as análises. Depois disso, e se se mantiver bem, pode voltar à escola, mas nada de corridas, nem saltos, nem jogar à bola, nem avarias do género. Repito, parece uma piada, mas não é. Até agora vai-se safando a Rita.

Eu nem tive tempo para respirar e recuperar do tratamento nem dos longos dez dias que passei longe de casa e dos meus filhos. Tento focar a pouca energia que me resta pensando que enquanto forem "só" otites, amigdalites e mesmo mononucleose, estamos nós bem. O único efeito secundário que tive com o tratamento foi a alteração do paladar. A comida não me sabe bem - mas como na mesma :) De resto, cá ando. Ainda noto uma rigidez na zona da cirurgia, que apareceu na ecografia que me fizeram no IPO e que é normal. Principalmente porque o meu corpo não se dá bem com pontos e isso também não facilita a cicatrização. E como massagens na zona só as posso fazer do lado de fora, tenho que me aguentar à pastilha. Também ando às voltas com a dosagem da Levotiroxina (a hormona que terei que fazer o resto da vida). Quando fazia os 150 andava a 1000, não dormia, tinha palpitações, andava ansiosa e tal e tal. Reduziram-me a dose para 125, mas agora sinto-me sempre cansada e sonolenta. Ainda não consegui perceber se será da dosagem ou da lufa-lufa em que ando desde que voltei para casa e da amigdalite que tive como brinde.

Entretanto está na altura de me virar para os quistos que tenho nas mamas e amanhã é dia de ecografia e mamografia. Já passaram os três meses depois de ter parado de amamentar e já as posso fazer. Antes de ir para o IPO tinha feito a ecografia ginecológica e estava tudo bem.

E é isto. Parece uma casa de doidos e quase me atrevo a dizer que é mesmo. Melhores dias virão.