Chegámos à maternidade às 9h30, depois de termos deixado o João e a Rita com a avó paterna e de lhes termos dito ao que íamos. Depois da triagem, esperámos. E esperámos. E esperámos. Ao que nos iam dizendo, as médicas tinham sido chamadas para reuniões - porque não havia casos urgentes à espera. Penso que tenha sido por causa do encerramento da maternidade de Torres Vedras, que aconteceu na sexta-feira, e que levou à transferência desse serviço para o CHON. Às 13h lá fui chamada e internada. Por volta das 13h30 já estava em modo "indução". Tudo com muita calma, eu cheia de fome e com o sentido de humor nos píncaros. Às 15h a minha médica rebentou-me a bolsa - saiu tão pouco líquido... - e passado um bocado as contrações começaram a apertar. Aos 4 dedos clamei, alto e bom som, pela santa epidural que, mais uma vez, ficou "mal" dada. Sentia dores do lado esquerdo, embora pouco intensas, e fiquei com a perna direita completamente adormecida.
As horas iam passando e, observação atrás de observação, começaram a estranhar o facto do Pedro estar muito subido, mesmo tendo o colo apagado e a dilatação toda feita. Perguntaram-me se conseguia urinar e eu respondia que sim - croma da bola, lá fazer, fazia, mas era poucochinho.
Como a coisa não se desenrolava nem por nada fui algaliada porque, das duas uma, se fosse a bexiga que estivesse a impedir a passagem do Pedro, assim ficávamos a saber; e, caso não fosse esse o motivo, já ficava preparada para cesariana. Acho que não estou a exagerar se disser que em 2 ou 3 minutos o saco encheu-se de "ouro amarelo" e disse eu ao George: "engraçado, parece que estou a senti-lo a descer", para logo a seguir começar a sentir vontade de fazer força. Disse ao George que era surreal, mas que tinha a certeza que o Pedro estava à porta de saída, mas de saída mesmo! Chamámos o enfermeiro e meu dito meu feito; acho que o rapaz até voou para ir chamar a minha médica. Daí até à sala de partos foi um tirinho e, após duas puxadelas, só vislumbro o Pedro a sair disparado e a minha médica a levar um banho de líquido; e ouvi... ouvi o meu menino a chorar em plenos pulmões.
Meteram-no logo em cima de mim e chorei como se fosse a primeira vez - acho que são sempre primeiras vezes quando se fala em parir um filho... Só levei dois pontos porque rasguei um niquinho de nada e ficou feito. Às 20h52m do dia 29 de Maio de 2013 nasceu o nosso Pedro, com 2,995 kg e um APGAR 9.
Brownie na caneca
Há 3 anos
12 comentários:
:D que bom! Muitas felicidades :D
Lindo!!! bjocas
PARABÉNS!
O melhor do mundo pro Pedro, sempre.
Bjos. Um do tamanho do mundo para ti, claro.
Até me arrepiei ao ler-te.
Aliás estou toda arrepiada ainda. Um parto é sempre único e parece-nos sempre a primeira vez. Parabéns mais uma vez.
Um beijo muito grande cheio de saudade.
Muitos parabéns!!!
Felicidades para todos e muita saúde!
Beijinhos
:) Lindo!
Todos os partos são únicos, assim como os filhos. Parabéns e muitas felicidades.
Todos os partos são únicos, assim como os filhos. Parabéns e muitas felicidades.
e a barrinha do P?
Tão bom! :)
Que sejam muito felizes *
«Meteram-no logo em cima de mim e chorei como se fosse a primeira vez» Lindo, emocionante e arrebatador! (suspiro...)
Tu és um must para parir, Amiga e, apesar de a epidural não ter pegado a 100% (aconteceu o mesmo com a Rita, não foi?) os teus filhos nascem num ápice ;-) Grande Mulher!
Beijinhos
Tété
Parabéns Mara! Um grande beijinho para todos aí em casa*
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