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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O João

O João está como se a irmã tivesse acabado de nascer. Ou pior. Vai oscilando entre a agressividade, as birras monstras e os ciúmes e toda a espécie de "dói-dóis" em toda a espécie de sítio que vos passe pela cabeça. Ele estranhou (e muito) os 15 longos dias em que a Rita esteve internada. E sabe que ela estava no hospital porque tinha dói-dói. E sabe que o pai e a mãe passavam lá dias, noites, horas infinitas - que para ele ainda pareceram mais longas. Portanto, 1+1=2, o João está sempre a ter dói-dóis = a mãe e o pai dão-lhe mais atenção, mimo e colinho (como se fosse preciso ter dói-dóis...). Hoje perguntei-lhe se gostava de passar uma manhã inteira só com o pai e com a mãe, sem a mana, como era antigamente. Disse logo que sim... está carente o nosso menino bebé. Deve estar para breve a primeira estadia da Rita (superior a 1 hora) em casa da avó paterna.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sorriso bom!


Já com dois ratinhos a espreitar!

Rotina

De volta a casa, estamos a tentar entrar novamente nas nossas rotinas. A Rita veio do hospital com os hábitos alimentares e de sono um pouco alterados, mas parece que já estamos a entrar nos eixos. Ficou uma menina muito mais mimocas e fã de colinho do que antes do internamento. E nós damos-lhe todo o colo e mimo do universo e mais algum.

Ontem foi dia de experimentar peixinho na sopa pela primeira vez e foi um sucesso! Comeu tudo e ainda tive que estar a raspar bem o prato. A ver se continua a comer bem, já que perdeu 350 gr... contava à data da alta com o peso de 6,350 kg.

Hoje já vai fazer a primeira de 15 sessões de cinesiterapia fora do hospital. Ainda temos um longo caminho pela frente, até ela estar 100% recuperada da pneumonia. Dia 9 de Março vai repetir as análises e dia 17 terá consulta externa de pediatria no hospital.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Adivinhem...

Quando a Rita teve alta do hospital, eu já saí de lá com uma bruta gastroenterite - que segundo as enfermeiras já é costume apanhar-se na pediatria.... Escusava era de ter chegado ao João... isso é que era escusado. Começou hoje a queixar-se com dores de barriga, não quis almoçar e já se vomitou todo (a ele, ao pai, ao sofá e ao tapete...). Se calhar é melhor ir à bruxa.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

home sweet home...


Imensamente...

... grata por todas as mensagens de apoio, comentários, sms, mails e telefonemas. Do fundo do meu coração, obrigada pelas energias positivas e pelo carinho que tiveram connosco.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

É hoje!

A Rita vai ter alta hoje. Estamos as duas à espera da papelada para podermos ir para casa :o)
Não voltou a vomitar e está a comer normalmente. O RX está francamente melhor do que o último.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

14º dia

E continuamos por cá. A febre foi-se e a Rita passou o fim-de-semana muito brincalhona, vivaça e bem-disposta. Mas, graças a uma noite de vomitanço, lá ficou ela internada mais un(s) dia(s). Hoje repetiu o RX e vão fazer-lhe análises à urina. Isto já parece "enguiço"... Xiça...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A luz ao fundo do túnel?

Veio cá a pediatra fazer a ronda e o ponto de situação. Perante uma mãe angustiada, exausta e cheia de dúvidas, reforçou, mais uma vez, que a Rita está a melhorar e que há pneumonias que são mais chatas e é o caso da dela. A hemocultura foi feita no dia em que ela foi internada e deu sempre negativa, o que significa que assim não sabem qual é o bicharoco. O antibiótico que lhe deram não é o que inicialmente dão nestas situações, ela começou logo com um que é dose de cavalo... e vai fazê-lo mais 3 dias. A febre está a espaçar e a ceder, nas últimas 36h fez apenas um pico de 37,9º C que baixou sem medicação. Se a febre se for de vez durante o fim-de-semana e se ela se mantiver bem-disposta, terá alta na segunda-feira e será, depois, seguida em consulta externa. Xô febre... vai-te embora de vez!

Mais do mesmo

Ontem completou os 10 dias que é suposto levar aquele antibiótico e os resultados das análises, apesar de estarem "melhorzinhos", continuam longe de estar bons. A febre vai e vem e tanto passa um dia sem dar sinal como de repente aparece de 6 em 6 ou de 8 em 8 horas para depois voltar a desaparecer. Os médicos dizem que é normal, mas faz-me imensa confusão... por outro lado, se as análises continuam a indicar uma valente infecção é normal que a febre apareça, mas... já não sei o que pensar. A pediatra que a viu ontem disse que vão discutir o caso dela para ver se mantém o tratamento com o mesmo antibiótico ou se o mudam.

Começou ontem a cinesioterapia (que tem partes que mais se assemelham a uma verdadeira sessão de tortura... ela gemeu e choramingou o tempo todo...) que é para ver se se soltam a porcaria das secreções que tem nos pulmões.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

7 meses


Mesmo estando enfiada no hospital, a Rita tem aprendido umas gracinhas novas.
- Começou a falar pelos cotovelos, mas a converseta pouco passa do "dádá dádá" e de guinchinhos estridentes;
- Nestes 10 dias de internamento tornou-se mestre na arte do rebolanço a 360º;
- Sentar-se sem apoio que é bom 'tá quieta que não lhe apetece;
- Já são visíveis os dois incisivos centrais inferiores;
- É muito curiosa (cusca mesmo!);
- Derrete-se em sorrisos com praticamente todas as pessoas que se metam com ela;
- Tem uma especial paixão pelo avô Carlos e delira quando o vê;
- Adora dar turras e já põe a cabeça a jeito para o fazermos;
- Os hábitos de sono e alimentares estão, evidentemente, todos trocados... mesmo assim lá vai dormindo uma ou outra noite quase sem interrupções e tem comido bem a sopa e a fruta do hospital;
- Com todos estes percalços ainda não iniciou o peixe na sopa - temos tempo;

(quando estivermos em casa a mamã completa o post dos meus 7 meses)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

9º dia

A febre voltou esta noite. Durante a manhã teve que tomar ben-u-ron. A ecografia não confirmou o derrame, felizmente, mas vê-se bem uma condensação principalmente no pulmão direito. Como a febre não cede, uma das médicas da equipa que segue a Rita contactou o hospital de Santa Maria para apresentar o caso a um especialista em pneumonologia que é da opinão de que o tratamento é adequado e que às vezes aparecem estas pneumonias mais chatas e com febres prolongadas. De qualquer das maneiras, já fez a recolha de sangue e estamos à espera do resultado das análises. Mais uma vez, tivemos a sorte de lhe terem feito a recolha e posto o cateter com a mesma picadela, que foi só (mais) uma.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

8º dia

O RX de ontem foi inconclusivo e, por isso, a Ritinha fez esta manhã uma ecografia ao tórax, da qual só saberemos os resultados amanhã. O que os médicos estão a tentar perceber é se é um derrame pleural o que se vislumbra mal no RX, no pulmão direito. Também ficámos a saber que mais dia menos dia irá repetir as análises para ver como estão os valores que estavam muito alterados (PCR e leucócitos).

Para ajudar à festa, hoje, quando lhe deram a dose diária de antibiótico, a veia dela onde está o cateter rebentou. Amanhã terão que a picar novamente para colocar outro... Festa mesmo é o facto de ela não ter febre há mais de 24h. Ainda fez ontem um pico de 38º, mas baixou sem medicação. Ontem e hoje tivemos de volta o enorme sorriso da nossa filha e ainda fui brindada com umas quantas gargalhadas. Só queria poder respirar de alívio mas para isso ainda faltam uns dias.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O João

Não posso deixar de registar que entrou ontem, oficialmente, na "idade dos porquês". Quando o pai me disse, pensei que estava a exagerar, mas não :o) O João ontem veio visitar a mana e, entre o final da tarde de ontem e o início da manhã de hoje - fui dormir com ele a casa, ficou o pai no hospital com a Rita - perdi a conta ao n.º de porquês que ouvi. Já lhe respondi com o clássico "porque sim" e ele respondeu "porque sim, não, mãe". Está tão engraçado...

Ele tem estranhado bastante a ausência da irmã e minha. Fica bem na avó, mas noto-o mais mimalho e inseguro. Nas noites em que vou a casa ele arruma no sítio o meu desodorizante e a escova e pasta de dentes e diz que a mamã não vai para o hospital, vai ficar com o João. Quando lhe digo que não, porque a mana está doente e a mamã tem que ir para ao pé dela, ele diz sempre que não quer... fico com o coração partido, mas sei que ele fica bem com os avós e com o pai. Isto tudo está a mexer muito com ele...

A Rita

Hoje está bem-disposta. Quando não tem febre brinca, rebola, ri-se, palra, faz uma festa na enfermaria. Quando a febre chega, nem precisamos de termómetro para saber que chegou... fica murchinha, geme muito... O apetite, felizmente, nunca perdeu e come muito bem a sopa e a fruta ao almoço e ao jantar e bebe o leitinho. Nem estranhou as sopas serem diferentes das minhas. Esta tarde vai repetir o RX para saber como estão os pulmões. Estamos para ficar...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Ao quinto dia...

... e depois de a febre ter voltado para ficar, desmoronei. Estou com os nervos em franja e as emoções à flor da pele. E farta de meias palavras em que fico sem saber se ela está realmente a melhorar, entre outras coisas. Tive uma crise de choro e de ansiedade tão descontrolada que chamaram a médica que está de banco para vir falar comigo - ao fim-de-semana não há rondas, só vêm cá pediatras se forem chamados.

A médica veio, explicou-me tudo o que lhe perguntei e dediciu mandar repetir as análises para ver em que ponto está a infecção. Quando veio o resultado voltou à enfermaria para me dizer, pela primeira vez, que a Rita está a melhorar, mas lentamente, porque quando deu entrada estava mesmo muito mal... O aperto no peito que senti é inexplicável... Pelo que me disse, há pneumonias e PNEUMONIAS, e a da Rita está no segundo grupo. Daí a evolução ser tão lenta, mas no bom caminho. Disse-me que o facto de a febre não ceder terá a ver com o facto de poder haver um vírus (possivelmente o da bronquiolite) associado à pneumonia, o que a torna ainda mais difícil de tratar.

E aqui estamos. Estou cansada de me sentir impotente, mas sei que não posso fazer muito mais, além de encher a Rita de mimo e mais mimo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Da Rita

A nossa menina tem sido uma valente. Mesmo quando lhe tiraram sangue e lhe colocaram o cateter ficou sempre quietinha e as enfermeiras conseguiram encontrar-lhe as veias à primeira picadela. A pediatra que a viu hoje disse-me que, a julgar pelo que se vê no rx, ela poderia estar muito pior. Agora é mesmo ter paciência e esperar pelo efeito do antibiótico. Continua a ter febre, mas em períodos mais espaçados. Hoje já almoçou e jantou sopa e fruta e tem bebido o leitinho. Como tem estado a evoluir favoravelmente, ao final da tarde de hoje tiraram-lhe o soro e o oxigénio, para ver como ela se aguenta. Hoje ficou lá o pai a passar a noite, eu estou em casa com o João - que, apesar de adorar estar em casa da avó, já estava a ressacar a presença da mamã... e, assim que me viu, perguntou pela mana. Eu estou exausta, mas prefiro que ela fique internada o tempo necessário para ficar a 100%. Não tenho pressa, quero é vê-la bem... (mas vê-la com tantos fios - do soro e o do aparelho que mede a saturação do oxigénio - e o mais cateter que a obriga a ter a mão imobilizada e mais os tubinhos do oxigénio é coisinha para me tirar o sono durante muito tempo... é horrível...).

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Internada

A Rita não melhorou. Muito pelo contrário... a noite passada piorou bastante e a febre nunca cedeu durante estes dias todos. Esta manhã agarrei nela e levei-a às urgências do centro de saúde onde fizeram uma carta para me dirigir de imediato ao hospital. Assim fiz. Apesar de a auscultação nunca ter acusado nada, o rx mostrou uma mancha e as análises ao sangue fizeram o resto do dignóstico: pneumonia bacteriana. A médica avisou-me logo que ela iria ficar internada para fazer antibiótico por via venosa. E aqui estamos. Ela e eu, no hospital... para um internamento que não sabemos quando vai acabar. Ver um filho deitado numa cama de hospital é das piores coisas que já vivi. Uma impotência sem tamanho, querer aliviar-lhe as dores e o incómodo e não poder fazer nada... O João passou o dia com a avó e agora está em casa com o pai. Sei que está bem, mas tem perguntado pela mana. Durante a tarde fui a casa preparar as malas para trazer para o hospital e disse-lhe que a mana tem dói dói e que vai ter que ficar uns dias no médico. E que a mamã e o papá vão passando a noite com ela à vez... mas ele sente a falta dela. Agora vamos ver como a Rita reage ao antibiótico... :(((

A mim só me apetece chorar... muito...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bronquiolite e aftas

A Rita tem andado muito murchinha, chorosa, cheia de tosse, ranho e expectoração. Fizemos vapores só com soro para ver se melhorava, mas não resultou. Na noite passada teve febre e continou a fazer picos durante todo o dia. Não comeu nada, apenas bebeu 2 biberões de leite. Achei que era melhor não esperar mais e hoje marquei consulta de urgência com a pediatra... Fui com ela e com o João - que ainda tem o ouvido direito muito inflamado - e, além de uma bronquiolite, tem aftas na boca e tem 3 dentes a romper - um incisivo já rompeu. Vai começar já hoje a fazer o tratamento (aerossóis com soro e ventilan + aerossóis com soro e atrovent de 12/12h durante 5 dias; 21 gotas celestone 3x/dia durante 3 dias; micostatin para a aftas; e ben-u-ron + brufen enquanto tiver febre) e a pediatra pediu-me para lhe telefonar no Domingo para saber como está a evoluir. Se estiver a melhorar, óptimo; se não temos que ir para o antibiótico...

Jardim de infância: II

Depois de ter falado com uma amiga que tem o filho na tal creche que "diz que sim, mas afinal parece que não tem alvará" fiquei a saber outros detalhes fundamentais para a nossa decisão. Não é por ser um grupo heterogéneo; não é pelo espaço; não é por muita coisa. É porque não gosto que me enrolem e me digam tretas. E é, fundamentalmente, porque o meu primeiro feeling não foi positivo - muito pelo contrário. Assim sendo, esta hipótese ficou posta de parte.

Hoje fomos a outro jardim-de-infância que fica numa freguesia aqui perto, que é IPSS. Fiquei a saber que aceitam crianças doutras freguesias, mas que dão prioridade às da terra - evidentemente. De qualquer das maneiras, a lista de espera parece que é pequena e que as probabilidades de o João ter lá vaga em Setembro são elevadas. Gostámos bastante do atendimento, da visita e dos esclarecimentos prestados. Fizemos a inscrição dele e da Rita também (com indicação de que será para entrar só aos 3 anos). Apesar de termos gostado, ainda vamos ver outro, também noutra freguesia aqui perto, e depois logo se vê.