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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Consulta de anestesia

Ontem tive a consulta de anestesia no hospital. Não fossem as pulsações a 120 (não, não tinha estado a correr...) e tinha ficado despachada. Mas assim, a médica mandou-me repetir a análise ao hipertiroidismo para termos a certeza que não é isso que me faz acelerar o ritmo cardíaco. Se for, não posso ser operada sem controlar o hipertiroidismo primeiro. Ainda assim, como todas as análises têm dado resultados normais, marcaram-me a cirurgia. Dou entrada no hospital na quinta-feira, dia 4/9 para ser operada no dia seguinte de manhã.

Fingers crossed para me despachar desta porcaria...

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Do Pedro

O Pedro ontem voltou à pediatra e está fino! É para fazer o que falta do antibiótico, resguardá-lo à noite, por causa do frio e da humidade, e fazer muita praia se o tempo permitir.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Broncopneumonia

O Pedro começou com febre e ranho na quinta-feira da semana passada. Fomos fazendo aerossóis só com soro e pondo muito soro no nariz para ver se a coisa ficava por aí. Não ficou. Na segunda de manhã levámo-lo ao Centro de Saúde onde lhe viram pontos brancos na garganta e receitaram antibiótico (Clamoxyl). Apesar de, entretanto, ter começado com tosse, no geral melhorou ligeiramente e a febre desapareceu durante dois dias.

Na quarta à noite a tosse aumentou e a febre reapareceu - sempre para cima de 39ºC. Marquei pediatra e lá fomos nós. Já estava com dificuldade respiratória, apesar de se manter sempre bem disposto, mesmo com febre... e eu ando tão cansada que não tinha reparado nos sinais. Mudou de antibiótico (Clavamox) e está a fazer a tripla do costume: Ventilan, Atrovent e Celestone.

Tendo em consideração que desde os 15 dias de vida que ele não passa um mês sem ficar doente, perguntei à pediatra se lhe poderia dar algumas vitaminas para ajudar a reforçar o sistema imunitário dele. Mandou-me dar o já velhinho - mas eficaz - óleo de fígado de bacalhau (que agora há com sabor a laranja).

Temos indicações para lhe ligar se ele não melhorar. Se melhorar, voltamos à consulta na próxima quinta-feira para ser reavaliado.

Será demasiado dizer que já chega e estamos fartos de doenças? Em quase 15 meses de vida não sei o que é não ter o Pedro doente... estou a chegar a um estado de exaustão física e emocional que não consigo controlar. E eu detesto perder o controlo.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O mais difícil

O mais difícil não foi receber o diagnóstico. Foi pensar em cada um dos meus filhos enquanto assimilava as palavras: "tem um tumor maligno na tiróide". O mais difícil foi pensar que tinha que dar uma notícia destas aos meus pais... pelo telefone. E aos meus irmãos. E aos meus amigos. O mais difícil foi ir buscar os dois mais velhos ao jardim-de-infância com o mais novo debaixo do braço, enquanto fazia um esforço desumano para engolir as lágrimas e o medo. O meu momento de pânico e desespero chegou quando entrei com todos no carro. Caiu-me a ficha. Não percebia nada do que me estava a acontecer e tinha três filhos e o marido comigo no carro.

Tive um acompanhamento péssimo no hospital, no sentido em que ninguém me explicou que tipo de tumor era. Ninguém me falou em prognósticos. Ninguém me explicou os procedimentos. Nada de nada. Tive o meu momento e depois passei à acção. Se não está nas minhas mãos ter ou ao ter um tumor - é uma roleta russa -, está nas minhas mãos tentar fazer o melhor possível para perceber do assunto e, acima de tudo, procurar melhores médicos e pessoas para me acompanharem. E foi o que fiz.

Numa semana tive uma consulta de endocrinologia - sem contar com a hora que estive ao telefone com o médico enquanto ele, pacientemente, me explicava tintim por tintim tudo sobre este tipo de cancro - tive duas consultas de cirurgia endócrina, fiz análises e RX, fiz um TAC ao pescoço - que mostrou que, felizmente, tudo à volta está limpinho; já tenho a cirurgia programada para a primeira semana de Setembro e a consulta de anestesia marcada.

E é isto. Para mim o pior já passou. Daqui para a frente, será tudo em bom!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Preparativos

Hoje comecei a preparar as coisas para o início do 1º ciclo - o meu menino no 1º ano! Encomendei os livros on-line e fomos ao Staples para o João escolher uma mochila e um estojo novos. Comprámos mais meia dúzia de coisas e começámos a contagem decrescente para a nova etapa que esta quase aí à porta.

sábado, 9 de agosto de 2014

E, aos seis anos, três meses, três semanas e três dias,

o João foi ao pão sozinho.

Eu chorei de orgulho e emoção que nem uma totó. E ele está todo contente.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Notícias menos boas

(copy/paste do FB)
Assim de rajada, na quarta-feira da semana passada fiquei a saber que na minha tiróide habita um tumor maligno. Mas é um maligno aparentemente fofinho e quase inofensivo - quase. Entretanto, já sei que vou ser operada para tirar a tiróide - se já de mim sou dada a alterações de humor sem a amiga tiróide vai ser em grande. E, para já, nada de quimios nem dessas coisas agressivas.

E é isto. Não quero lágrimas, nem preocupações em excesso. Sou e estou optimista, mas o universo achou que um "abre-olhos" era pertinente nesta altura do campeonato e cá estou, pronta para lidar com mais esta adversidade e é natural que ainda me vejam a fazer piadas foleiras sobre o assunto - já as fiz, claro!

Portanto, e como sempre, "Carpe Diem"!
...
Para responder a todas as questões que me têm colocado:
- Tenho este nódulo há pelo menos quatro anos; a primeira citologia, em 2010, deu benigna - possivelmente estaria errada e ando a "passear" um tumor maligno desde então - o que mostra, felizmente, a pouca agressividade do mesmo e a tendência de ser um tumor localizado; tenho feito ecos anuais e a última (feita em Novembro de 2013) mostrava al...gumas alterações (microcalcificações) e um ligeiro aumento (milímetros) do nódulo; fiz nova citologia em Março de 2014 que deu um resultado inconclusivo; repeti a citologia em Junho e chegámos, finalmente, a um dignóstico: carcinoma papilar da tiróide - maligno.
- Era para ter sido operada já esta semana no hospital distrital das Caldas da Rainha, mas a coisa não correu bem na minha relação com a cirurgiã - e, aproveitando a boa vontade do meu endocrinologista (particular), passei a ser seguida no Egas Moniz, em Lisboa, por uma equipa de cirurgia endócrina (especialistas nestas coisas da tiróide);
- Tive ontem a primeira consulta no Egas Moniz e correu tudo bem; estou em total sintonia com os cirurgiões - que para mim é fundamental - profissionais, atenciosos, pacientes e que me explicaram tudo bem explicadinho - sou chata e faço muitas perguntas;
- É um tumor que tem um excelente prognóstico e as probabilidades de me ver livre dele apenas removendo a tiróide são elevadas; depois de o extraírem e analisarem decidirão se terei que fazer um tratamento com iodo radioactivo (especifico para este tipo de tumores);
- Entretanto mandaram-me fazer uma TAC, que já está marcada para amanhã de manhã, e tenho nova consulta no hospital na próxima quarta-feira;
- Dependendo do resultado da TAC - que vai mostrar se o chato do tumor se terá alojado também nos gânglios no pescoço - não se detecta nada à palpação nem nas ecografias, o que é bom sinal, mas não nos dá 100% de certezas, será marcada a cirurgia que, se não for antes, será no início de Setembro;
- Se correr tudo bem, até ao final do ano estarei despachada disto e depois passarei a ser rigorosamente vigiada para ver se o engraçadinho não volta a dar sinais de vida.

É isto e acho que não me esqueci de nada...

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Primeiros passos

Na sexta-feira passada o Pedro deu os seus primeiros passos sem apoio. Ao contrário dos irmãos, não se tem mostrado muito interessado em andar sem ajuda e parece ter algum receio em fazê-lo sem se sentir apoiado. Mas, assim vai andando, um passinho de cada vez, em direcção à autonomia.