O balanço é, apesar do mega tralho desta tarde, positivo.
As noites têm sido, à excepção da primeira, pacíficas. Vamos para o quarto dele, brincamos um pouco, tento ler-lhe uma história - ele nunca deixa, quer é ver as ilustrações -, cantamos o Vitinho e ele deita-se sozinho. Não chora, não se levanta, limita-se a adormecer. O acordar também tem sido muito bom. Não sai do quarto, fica a brincar e nem sequer chama por nós. Durante a semana dormiu uma noite em casa da avó - para nós irmos jantar e ao cinema - e pensei que ia baralhar o esquema todo, mas não. Não teve consequências na nova rotina.
As sestas tem sido outra história... ou o deito completamente podre de sono ou então tenho fandango para a tarde inteira... Levanta-se, desarruma o quarto todo, vem para o nosso quarto, entreabre a porta da sala para me espreitar... eu ralho, ele volta para a cama e repete o ciclo até acabarmos, por vezes os dois - ele e eu -, a chorar. Hoje, que lá acabou por adormecer, caiu da cama... depois de o acalmar do susto - a cama é baixa e está rodeada de almofadas - arrochou durante 2 horas ao meu colo (nem vos conto o estado em que estão as minhas costas e a dormência nas pernas... ossos do ofício).
Apesar da resistência às sestas, parece-me que estamos no bom caminho. E que continuem a vir as noites tranquilas é o que mais se quer cá por casa.
Nota: O João passou da alcofa para a cama de grades aos 4 meses e desde essa altura que dorme no quarto dele. Nunca dormiu na nossa cama, só dormiu comigo os dias em que estivemos na maternidade. Não tenho nada contra os pais que decidem dormir com os filhos, mas a experiência da minha irmã (o meu sobrinho tem 5 anos e ainda dorme na cama dos pais), afastou qualquer hipótese de deixarmos o João dormir connosco. Fomos e temos sido radicais com esta decisão e não nos arrependemos. Felizmente temos um filhote que dorme a noite toda (10 a 12 horas seguidas) desde os 2 meses e que sempre se adaptou bem a este tipo de mudanças.
Brownie na caneca
Há 3 anos