A mamã hoje vai deixar aqui umas palavrinhas para o papá que foram escritas algures em 2004...
(...)
Para lá das palavras e do silêncio
Gostava de um dia poder contar a nossa história. De relembrá-la em cada pormenor. De deixar o nosso amor chegar aos outros. Deixá-los sentir um pouco da simplicidade do que nos une.
Porque nada supera o conforto que sinto em mim quando estou ao teu lado. Quando posso sentir a ausência do medo de me revelar. Quando enfrento o desvendar da minha nudez sem me esconder de mim e do que sou. Porque és tu uma das raras pessoas que me conhecem na minha essência e na verdade de mim.
E de vez em quando vem até ao meu rosto um sorriso rasgado e doce. Daqueles que me levantam as bochechas e mal deixam que se entreveja os olhos. E o sorriso, às vezes, traz com ele uma ou outra lágrima esquecida. Das que se escapam quando se está feliz. Ou quando se julga que se está a ter demasiado. Porque o que nos completa parece sempre ser desmedido.
Acredito em nós. Em cada capítulo do que nos construiu e dá forma. Porque te posso amar na minha liberdade de ser e existir. E porque te amo, mesmo na distância e no silêncio.
Gostava de um dia poder contar a nossa história. De relembrá-la em cada pormenor. De deixar o nosso amor chegar aos outros. Deixá-los sentir um pouco da simplicidade do que nos une.
Porque nada supera o conforto que sinto em mim quando estou ao teu lado. Quando posso sentir a ausência do medo de me revelar. Quando enfrento o desvendar da minha nudez sem me esconder de mim e do que sou. Porque és tu uma das raras pessoas que me conhecem na minha essência e na verdade de mim.
E de vez em quando vem até ao meu rosto um sorriso rasgado e doce. Daqueles que me levantam as bochechas e mal deixam que se entreveja os olhos. E o sorriso, às vezes, traz com ele uma ou outra lágrima esquecida. Das que se escapam quando se está feliz. Ou quando se julga que se está a ter demasiado. Porque o que nos completa parece sempre ser desmedido.
Acredito em nós. Em cada capítulo do que nos construiu e dá forma. Porque te posso amar na minha liberdade de ser e existir. E porque te amo, mesmo na distância e no silêncio.